Ensaio premiado com Melhor Produção Acadêmica AVAL em Fotografia 2011

O ensaio intitulado Remontagem do Tempo de Etienne Samain, foi premiado, em 2011, durante o I Festival Théo Brandão de Fotografias e Filmes Etnográficos, na categoria Melhor Produção Acadêmica AVAL em Fotografia. O tema do festival naquele ano foi ‘Povos Indígenas’.

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Etienne Samain, Prof. Titular do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Ano e local de realização: 1978 – Aldeia dos Índios Kamayurá (Alto Xingú)
Formato original: (x)  analógico

Resumo do Ensaio:
1978 Brasil Central – Alto Xingu
Os índios Kamayurá eram 168 pessoas
Viviam junto à Grande Lagoas de Ipawu
Passei seis meses no meio deles
Estudava seus mitos
Passaram 33 anos. Reabrí um arquivo.
Escolhí seis fotografias.

Urge saber que as imagens são nossos olhos
passados, presentes, futuros.
olhos da história.
roupas da história.
Roupagens e montagens
de tempos anacrônicos
de vivências presentes
de sobrevivências
de ressurgências
de tantas outras memórias
(individuais e coletivas)

Pensar deste modo as imagens como
um lugar de saber,
um lugar de memória,
um lugar de desejos,
de fantasmas e de sonhos.
um lugar de questionamentos
Lugares com os quais,
dentro dos quais,
escrevemos nossa própria história.

Ensaio é premiado na categoria Celso Brandão em Fotografia 2011

O ensaio fotográfico intitulado Wazengahaw: A Festa da Menina Moça recebeu, no I Festival Théo Brandão de Fotografias e Filmes Etnográficos, o Prêmio Celso Brandão em Fotografia. O autor, Diego Janatã, produziu fotografias sobre o rito de puberdade do povo Guajajara Tenetehar, atendendo à proposta do tema da primeira edição do festival: ‘Povos Indígenas’.

Katete ahy

Porang eté

Tawari

Tentehar Kuzã

Tuixaw

Diego Janatã/COIAB
Ano e local da realização: 2004 – Terra Indígena Araribóia
Formato Original: (x) digital

Resumo do Ensaio:

Os ritos da puberdade feminina são os mais praticados e enraizados na cultura do povo Guajajara Tenetehar. Tendo em vista a importância que a moça tem como agente propulsor para a estrutura social, política e econômica da família extensa.

Esta cerimônia é ligada ao período em que a moça tem a primeira menstruação. A moça é reclusa durante alguns dias no interior da casa através de uma divisória de palha. Ela é pintada com o suco de jenipapo de cor preto-azulada. Neste tempo, que pode durar até dez dias, a moça é submetida a certas regras alimentares que se prolongam até a realização da Festa do Moqueado.

O início da cerimônia é marcado pelo toque do maracá, através do qual, o cantador entoa os cantos e dá início às danças que perduram durante toda a noite, para findar ao nascer do sol.

Ensaio premiado com Menção Honrosa Théo Brandão 2011

O Festival Théo Brandão de Fotografias e Filmes Etnográficos teve sua primeira edição em 2011 e recebeu, no total, 59 trabalhos compreendidos em ensaios fotográficos e filmes, ambos baseados no tema ‘Povos Indígenas’. Dentre eles, seis trabalhos fotográficos foram premiados em categorias distintas.

O ensaio fotográfico intitulado Fechamento do Imbu, de Juliana Nicolle Rebelo Barretto, recebeu o Prêmio Menção Honrosa Théo Brandão na primeira edição do festival.

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Juliana Nicolle Rebelo Barretto – UFAL
julianada01@hotmail.com

Ano e local da realização: Aldeia Karuazu, Alagoas, 2009
Formato Original: (X) digital

Resumo do Ensaio:

No Terreiro do Mestre Kankararezinho, entre os índios Karuazu – localizados no sertão alagoano – todos os anos quando aparece o primeiro fruto do imbuzeiro, acontece o Flechamento do Imbu. Tal prática marca a abertura do ciclo de rituais que se seguem durante o período de quaresma, as Corrida do Imbu. Esse conjunto ritualístico está ligado à importância do florescimento da valiosa árvore catingueira cujo fruto, o umbu (ou imbu) é bastante e apreciado na região. Nesses dias, alguns homens vestem máscaras rituais e as colocam para dançar em culto aos Encantados. Nesse momento de profundo respeito com as entidades encantadas e com o ciclo do fruto, ‘brincam’ de acertar o alvo onde alguns imbus são colocados. Esta cerimônia, embora seja realizada em cumprimento das obrigações para com as entidades ancestrais, tem uma atmosfera descontraída onde expectadores esperam ansiosamente que o pequeno pacote seja flechado e enquanto não, riem das investidas mal sucedidas.

Inscrições para o II Festival Théo Brandão de Fotografias e Filmes Etnográficos estão abertas

O Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore – MTB divulgou, na última quinta-feira (16), o edital para inscrição no II Festival Théo Brandão de Fotografias e Filmes Etnográficos, que tem como tema ‘Expressões Afro-Brasileiras’. Os candidatos interessados poderão inscrever seus trabalhos até o dia 7 de novembro.

O download do edital e fichas de inscrição estão disponíveis nos links abaixo:

– Edital;
– Ficha para inscrição de Filmes Etnográficos;
– Ficha para inscrição de Fotografias 

O evento acontecerá nos dias 26, 27 e 28 de novembro, no Museu Théo Brandão, em Maceió.