Filmes premiados no II Festival Théo Brandão

A Comissão Julgadora de Filmes Etnográficos formada por Pedro Simonard, da Universidade Tiradentes (UNIT), Fernanda Martins da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Sandreana Melo (AVAL) e o afro-religioso Marco Antônio de Campos, reuniu-se no dia 15 de novembro, no auditório do Museu Théo Brandão, para selecionar os filmes premiados, de acordo com as categorias apresentadas no Edital, retificado em 6 de novembro de 2014.

As obras premiadas foram:

Prêmio Melhor Filme Etnográfico
Cores da Mata: Congado, direção de Alexandre Alvarenga, produção de Oswaldo Giovannini Junior.

Prêmio Melhor Filme Documentário
Exu, além do bem e do mal, direção de Werner Salles Bagetti, produção de Núcleo Zero – Rafhael Barbosa.

Prêmio Melhor Fotografia
Marujo Olho Vivo, direção de Fernando Firmo, produção de CINES/UFBA – Coletivo de Imagens, Etnografia e Sonoridades.

Prêmio Melhor Áudio
Exu, além do bem e do mal, direção de Werner Salles Bagetti, produção de Núcleo Zero – Rafhael Barbosa.

Menção Honrosa Théo Brandão
A lapinha da Dudé, direção de Walcler de Lima Mendes Junior, produção Nordestanças Filmes.

A comissão deliberou e determinou a criação de uma nova categoria Melhor Filme Didático e indicou para esta premiação a obra “A lenda da criação do mundo e dos orixás”, direção da Equipe NEAB/UERJ (Maria Alice Rezende Gonçalves, Ana Paula Alves Ribeiro, Cristiano Cardoso, Aline de Oliveira, Dayana Doria, Edna Andrade e Vinicius Oliveira Cardoso), produção de Maria Alice Rezende Gonçalves, Ana Paula Alves Ribeiro e Cristiano Cardoso.

O público pode conferir a apresentação de todas as obras selecionadas para o Festival nos dias 26, 27 e 28 de novembro, no Museu Théo Brandão. Confira a programação aqui.

Ensaios fotográficos premiados no II Festival Théo Brandão

A Comissão Julgadora de Fotografias do II Festival Théo Brandão de Fotografias e Filmes Etnográficos formada por Siloé Soares de Amorim (Ufal), Christiano Barros Marinho da Fundação Cultural Palmares (FCP), João Martinho de Mendonça da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e pelo fotógrafo e cineasta Celso Brandão, reuniu-se no dia 15 de novembro de 2014 no auditório do Museu Théo Brandão, para selecionar as fotografias e os ensaios premiados nas categorias apresentadas no Edital, retificado em 6 de novembro de 2014.

Os ensaios fotográficos premiados foram:

Melhor Ensaio Fotográfico Etnográfico
Ensaio “Xangô uma tradição viva” de Emiliano Dantas

Melhor Ensaio Fotográfico Documental
Ensaio “No Sertão das Gerais” de Ana Caroline de Lima

Melhor Fotografia Individual
Fotografia 03 do ensaio “No Sertão das Gerais” de Ana Caroline de Lima

Menção Honrosa Théo Brandão
Ensaio “Remanescentes” de Jonathan Lins

Melhor Composição Fotográfica
Fotografia 02 do ensaio “QUEBRA XANGÔ!” de Tony Admond

O público pode conferir a apresentação de todas as fotografias selecionadas para o Festival nos dias 26, 27 e 28 de novembro, no Museu Théo Brandão. Confira a programação aqui.

Inscrições para festival são prorrogadas

 

Foto: André Michiles
Foto: André Michiles

O Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore estendeu o prazo para recebimento de inscrições para o II Festival Théo Brandão de Antropologia e Folclore para o dia 12 de novembro.

Para se inscrever na categoria Ensaio Fotográfico acesse o link, preencha todos os dados solicitados na ficha de inscrição e encaminhe para o email
2festivaltheobrandao@gmail.com. Confira as demais regras no edital do festival.

Para se inscrever na categoria Filme Etnográfico acesse o link, preencha todos os dados solicitados na ficha de inscrição e encaminhe para o email
2festivaltheobrandao@gmail.com. Nesta categoria, os filmes deverão também ser enviados em 3 cópias de DVD junto com a ficha de inscrição devidamente preenchida e assinada para o seguinte endereço postal:

a/c Fernanda Rechenberg,
Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore,
Av. da Paz, 1490 – Centro, Maceió-AL,
CEP: 57.020-440, BRASIL

Confira as demais regras da categoria Filme Etnográfico no edital do festival.

O evento acontecerá nos dias 26, 27 e 28 de novembro, no Museu Théo Brandão, em Maceió.

Ensaio premiado na categoria Melhor Composição Fotográfica Etnográfica 2011

O ensaio fotográfico Tamain, de Fernanda Capibaribe, recebeu o prêmio Melhor Composição Fotográfica Etnográfica na primeira edição do festival, em 2011. As fotografias foram feitas na área indígena Xukuru Ororubá, em Pernambuco.

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Fernanda Capibaribe – UFAL <fernanda.capibaribe@gmail.com >
Ano e local da realização: Área Indígena Xukuru Ororubá, Pesqueira, Pernambuco, 2007/2008.
Formato Original: (X ) digital ( X) analógico:

Resumo do Ensaio:

Esse ensaio retrata a ritualidade do povo Xukuru Ororubá e aspectos de sua organização, nas diversas aldeias da área retomada após a mobilização liderada pelo cacique Xicão. Xicão começou a articulação de seu povo e o movimento pela retomada da terra na década de 80, tendo conseguido a demarcação de mais de 90% do território da etnia, na Serra do Ororubá. Através da ritualidade e da crença nos ancestrais, conseguiu reconstruir os aspectos identitários do povo Xukuru, reconectar as localidades espalhadas que foram transformadas em aldeias e arregimentar uma força política de luta pela cultura e direitos dos povos indígenas. Foi assassinado em 1998 e até hoje seu povo sofre represálias e pressões desencadeadas por fazendeiros da região e forças políticas do estado, tendo seu filho, o cacique Marcos Xukuru, à frente das reivindicações dos Xukuru e de outros povos.

Ensaio premiado na categoria Melhor Ensaio Fotográfico Etnográfico 2011

Atendendo à temática ‘Povos Indígenas’, o ensaio fotográfico de Paulo Airton Maia Freire, Dia de Muertos: Celebração da Vida, recebeu o prêmio de Melhor Ensaio Fotográfico Etnográfico na primeira edição do Festival Théo Brandão de Fotografias e Filmes Etnográficos.

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Paulo Airton Maia Freire – UNICAP <airtonsj@yahoo.com.br>
Ano e local de realização: Huayacocotla-Veracruz, Mexico, 2008.
Formato original: (x) analógico

Resumo do Ensaio:

O “Día de Muertos”, celebrado no dia dois de novembro, tem um lugar muito especial como celebração e rito entre as comunidades indígenas mexicanas. Em Huayacocotla, pequena cidade do estado de Veracruz-MX, essa celebração é realizada durante oito dias (de 28/10 a 05/11). Trata-se de um dos mais antigos e importantes costumes étnicos em relação com a morte, assim se perpetua a vida de seus ancestrais.

A comida ocupa um papel central nessa celebração. Durante todo o dia vários pratos típicos são preparados, como “el pan de muertos”. A comida é para todos, inclusive para os mortos, que lhes é posta de modo especial no “altar de muertos”, todo adornado com “la flor de muertos”. E para que os mortos visitem aonde há altar, costuma-se soltar fogos de artifício (tarefa confiada às crianças) a fim de atraí-los pelo barulho.

Ensaio premiado com Melhor Produção Acadêmica AVAL em Fotografia 2011

O ensaio intitulado Remontagem do Tempo de Etienne Samain, foi premiado, em 2011, durante o I Festival Théo Brandão de Fotografias e Filmes Etnográficos, na categoria Melhor Produção Acadêmica AVAL em Fotografia. O tema do festival naquele ano foi ‘Povos Indígenas’.

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Etienne Samain, Prof. Titular do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
Ano e local de realização: 1978 – Aldeia dos Índios Kamayurá (Alto Xingú)
Formato original: (x)  analógico

Resumo do Ensaio:
1978 Brasil Central – Alto Xingu
Os índios Kamayurá eram 168 pessoas
Viviam junto à Grande Lagoas de Ipawu
Passei seis meses no meio deles
Estudava seus mitos
Passaram 33 anos. Reabrí um arquivo.
Escolhí seis fotografias.

Urge saber que as imagens são nossos olhos
passados, presentes, futuros.
olhos da história.
roupas da história.
Roupagens e montagens
de tempos anacrônicos
de vivências presentes
de sobrevivências
de ressurgências
de tantas outras memórias
(individuais e coletivas)

Pensar deste modo as imagens como
um lugar de saber,
um lugar de memória,
um lugar de desejos,
de fantasmas e de sonhos.
um lugar de questionamentos
Lugares com os quais,
dentro dos quais,
escrevemos nossa própria história.

Ensaio é premiado na categoria Celso Brandão em Fotografia 2011

O ensaio fotográfico intitulado Wazengahaw: A Festa da Menina Moça recebeu, no I Festival Théo Brandão de Fotografias e Filmes Etnográficos, o Prêmio Celso Brandão em Fotografia. O autor, Diego Janatã, produziu fotografias sobre o rito de puberdade do povo Guajajara Tenetehar, atendendo à proposta do tema da primeira edição do festival: ‘Povos Indígenas’.

Katete ahy

Porang eté

Tawari

Tentehar Kuzã

Tuixaw

Diego Janatã/COIAB
Ano e local da realização: 2004 – Terra Indígena Araribóia
Formato Original: (x) digital

Resumo do Ensaio:

Os ritos da puberdade feminina são os mais praticados e enraizados na cultura do povo Guajajara Tenetehar. Tendo em vista a importância que a moça tem como agente propulsor para a estrutura social, política e econômica da família extensa.

Esta cerimônia é ligada ao período em que a moça tem a primeira menstruação. A moça é reclusa durante alguns dias no interior da casa através de uma divisória de palha. Ela é pintada com o suco de jenipapo de cor preto-azulada. Neste tempo, que pode durar até dez dias, a moça é submetida a certas regras alimentares que se prolongam até a realização da Festa do Moqueado.

O início da cerimônia é marcado pelo toque do maracá, através do qual, o cantador entoa os cantos e dá início às danças que perduram durante toda a noite, para findar ao nascer do sol.

Ensaio premiado com Menção Honrosa Théo Brandão 2011

O Festival Théo Brandão de Fotografias e Filmes Etnográficos teve sua primeira edição em 2011 e recebeu, no total, 59 trabalhos compreendidos em ensaios fotográficos e filmes, ambos baseados no tema ‘Povos Indígenas’. Dentre eles, seis trabalhos fotográficos foram premiados em categorias distintas.

O ensaio fotográfico intitulado Fechamento do Imbu, de Juliana Nicolle Rebelo Barretto, recebeu o Prêmio Menção Honrosa Théo Brandão na primeira edição do festival.

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Juliana Nicolle Rebelo Barretto – UFAL
julianada01@hotmail.com

Ano e local da realização: Aldeia Karuazu, Alagoas, 2009
Formato Original: (X) digital

Resumo do Ensaio:

No Terreiro do Mestre Kankararezinho, entre os índios Karuazu – localizados no sertão alagoano – todos os anos quando aparece o primeiro fruto do imbuzeiro, acontece o Flechamento do Imbu. Tal prática marca a abertura do ciclo de rituais que se seguem durante o período de quaresma, as Corrida do Imbu. Esse conjunto ritualístico está ligado à importância do florescimento da valiosa árvore catingueira cujo fruto, o umbu (ou imbu) é bastante e apreciado na região. Nesses dias, alguns homens vestem máscaras rituais e as colocam para dançar em culto aos Encantados. Nesse momento de profundo respeito com as entidades encantadas e com o ciclo do fruto, ‘brincam’ de acertar o alvo onde alguns imbus são colocados. Esta cerimônia, embora seja realizada em cumprimento das obrigações para com as entidades ancestrais, tem uma atmosfera descontraída onde expectadores esperam ansiosamente que o pequeno pacote seja flechado e enquanto não, riem das investidas mal sucedidas.

Inscrições para o II Festival Théo Brandão de Fotografias e Filmes Etnográficos estão abertas

O Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore – MTB divulgou, na última quinta-feira (16), o edital para inscrição no II Festival Théo Brandão de Fotografias e Filmes Etnográficos, que tem como tema ‘Expressões Afro-Brasileiras’. Os candidatos interessados poderão inscrever seus trabalhos até o dia 7 de novembro.

O download do edital e fichas de inscrição estão disponíveis nos links abaixo:

– Edital;
– Ficha para inscrição de Filmes Etnográficos;
– Ficha para inscrição de Fotografias 

O evento acontecerá nos dias 26, 27 e 28 de novembro, no Museu Théo Brandão, em Maceió.